Como visto, existem vários tipos de desigualdades sociais, sendo uma delas a regional, que se refere à desigualdade entre regiões, cidades e estados.
Levando em conta a visão da pobreza nos estados, na região Nordeste se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário. Outra disparidade marcante entre o Centro-sul e o Nordeste está no desenvolvimento humano.
O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal. Tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, e o órgão oficial brasileiro é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O primeiro passo é coletar os dados e, a partir daí, poder estabelecer comparações entre os estados.
O IBGE mostra que o Nordeste tem maiores dificuldades para vencer a barreira da linha de pobreza no país. A população nordestina sente a falta de acesso aos direitos de participação da vida social, política e cultural de onde vive.O Nordeste ainda é uma região chefiada por coronéis políticos que privam à população de uma vida digna. A desigualdade social não é completamente uma questão de distribuição de renda, mas antes, passa pela urgência do combate à corrupção.
Se o Nordeste continuar dependendo dos políticos corruptos continuará sendo uma região de desigualdades sociais, todavia, também depende do cidadão nordestino perceber isso e ir atrás de seus direitos.
O Nordeste, assim como o Brasil, precisa de menos propagandas eleitoreiras e mais resultados concretos. Pois por mais que não queiramos, o país possui uma das maiores desigualdades sociais do mundo, e os mais desiguais estão no Nordeste.
A partir desses fatos, verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades que podem ser decorrentes de vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.).
- Sarah Fernandes
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